Após as grandes polemicas da EA Games com as microtransações, dessa vez uma associação que representa Empresas de computadores e games resolveu entrar na discussão.
A ESA (Entertainment Software Association) está defendendo a qualquer custo as microtransações, afirmando que as lootbox não são como jogos de azar.
O assunto foi tratado na revista Rolling Stone (via Bleeding Cool) em resposta ao Estado do Havaí, que vem investigando a EA Games por práticas predatórias no game.
Apesar de se tratar de uma opção extra do jogador ganhar recompensas e progredir no jogo, a compra das lootbox com dinheiro “real” faz com que o game se encaixe nos jogos de azar. Você lança uma ficha e torce para que venha um prêmio (por exemplo: uma arma melhorada), mas acaba ganhando “Spray”.
Outros jogos que utilizam a lootbox, como é o exemplo de “Overwatch” da Blizzard, também há possibilidade de comprar com dinheiro “real” as famosas caixas. Muitas vezes os itens vêm repetidos, o que prejudica e não há melhora do jogador em seu progresso no jogo. Muito diferente de comprar um pacote de figurinhas ou booster de cartas de mesa (Magic, Pokemon, Cardfight Vanguard, etc), que pode ser trocada com amigos.
O enredo dessa trama está cada vez mais se enrolando para a Eletronic Arts. Retirar as microtransações pode ajudar a aliviar a tensão dos fãs e da mídia até que a EA encontre uma solução agradável para o futuro de seus jogos.