Recentemente uma avalanche de revelações fizeram a mídia social Facebook despencar. O vazamento de informações pessoais mais controversos da história despertou a atenção de usuários quanto a sua privacidade na internet.
Mas a culpa não é apenas do Facebook. A responsável por todo o alvoroço tem outro nome: Cambridge Analytica.
A Cambridge Analytica é uma empresa britânica que realiza serviços de consultoria política, utilizando dados de usuários para criar planejamentos em processos eleitorais. Apesar de ser britânica, a empresa está prestando grandes serviços aos Norte-Americanos há dois anos.
O maior problema é que a empresa britânica simplesmente estava utilizando testes de personalidade, comportamentos de consumo e hábitos online para traçar um perfil psicológico dos usuários e gerar uma probabilidade de quem seria o candidato político mais votado naquele momento.
A campanha de Donald Trump foi sustentada pela Cambridge Analytica, e entre muitos outros políticos. A CNN identificou os candidatos que já contrataram os serviços da empresa.
E onde entra o Facebook?
Qual mídia social tem grandes usuários que gostam de jogos, quiz e entre outros apps que pedem permissão para ver contatos, atividades, etc: o Facebook. Por meio dela, milhões de pessoas tiveram suas informações pessoais recolhidas e analisadas para serem usadas em campanhas políticas. O Facebook é um dos maiores meios de comunicação para armazenar esses dados.
Com esse vazamento, a crise atingiu rapidamente a mídia social. Seu valor de mercado já caiu e estima-se um prejuízo em torno de US$ 100 bilhões.
O governo dos Estados Unidos está mantendo a companhia a rédea curta, monitorando e observando todas as ações tomadas por ela. Há chances ainda de uma regulamentação ser criada para esses casos.
Além da queda no mercado, a companhia poderá pagar uma multa de US$ 1 trilhão pela violação dos dados pessoais dos seus usuários.
Isso foi apenas o começo da investigação.