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Finalmente! Depois de muito tempo de espera os gamers estão saboreando esse incrível momento: RE2 Remake.

O jogo traz de volta o terror no ambiente de Raccoon City no título que trouxe à saga um dos maiores prestígios para a CAPCOM. Resident Evil 2 foi aplaudido pelos fãs e jogado por gerações. Seja pela história, pelos gráficos nostálgicos ou pela curiosidade. Todos sentem algo quando joga RE2.

 

Como está o remake?

O game tem belíssimos gráficos. Reflexos, iluminação e a textura não deixam a desejar. Realmente é um game bonito de se ver. Usando a mesma tecnologia de Resident Evil 7, conhecido como RE Engine, as sombras e efeitos de luz mergulhão o game na origem da franquia: o terror.

 

O jogo está bem otimizado para PC?

A CAPCOM geralmente capricha na otimização, deixando o game bem fluído para as placas de vídeo suportadas. Rodamos o game no Dell G7 com GTX 1050ti, i7 8750h, 8gb ram, SSD Hamsta de 500gb e Intel Optane de 16gb. O jogo rodou muito bem e com ótimos gráficos entre o alto e médio. Quem tiver um hardware melhor irá aproveitar muito mais.

 

E o terror voltou mesmo?

Apesar da câmera ser por cima do ombro do personagem (visão papagaio), o jogo se torna tenso em cada esquina que viramos e em cada porta que abrimos. O ambiente a maior parte do tempo está mergulhado na escuridão, o que faz um ótimo uso da lanterna (só para deixar tudo mais aterrorizante).

De bônus ainda temos zumbis que socam portas até abri-las, te deixando com pouco tempo para pensar: “será que fujo ou atiro?”.

Os sustos estão garantidos. A visão por cima do ombro te deixa tenso e sem saber como está a situação atrás de você. Em RE2 de Playstation 1 as câmeras fixas em diferentes pontos do cenário faziam você ver o que estava por vir, então sobrava apenas a tensão sem os sustos.

 

O clássico realmente voltou?

Se você sentia falta das ervas (no bom sentido, claro) e as misturas para poder se curar, fique feliz. Sim! Elas voltaram PARA NOSSA ALEGRIA!

Não somente as ervas, mas também o limitado inventário (de início são apenas 8 slots, mas pode aumentar com upgrade ao decorrer do game), o baú para armazenar os itens, pólvora para combinar e gerar munição, save na máquina de escrever e os velhos personagens da franquia.

Um prato cheio para os fãs.

 

O que mudou de fato?

Como se trata de um remake (que é diferente de remasterizado), o game produzido do zero trouxe novos diálogos, reviravoltas e novos caminhos a seguir. O game parece estar mais light do que o original. A Capcom também pode ter reduzido o game em alguns pontos para estender mais a história, porém é compensado em outros pontos do jogo.

 

A trilogia.

Em reposta a Trusted Reviews, o diretor do jogo Kazunori Kadoi disse que Resident Evil 3 Remake pode ser produzido no futuro, só depende dos fãs.

O que mais desperta a curiosidade agora em RE3 Remake é a sua câmera. Será que a Capcom usará a visão em primeira pessoa? Devemos lembrar que a cada três títulos o jogo modifica.

Resident Evil 1, 2 e 3 – Câmera fixa em diferentes pontos do mapa.

Resident Evil 4, 5 e 6 – Câmera papagaio, que acompanha a visão por cima do ombro do personagem.

Resident Evil 7 (e talvez 8 e o 9) – visão em primeira pessoa.

Se seguirmos essa regrinha de 3 da Capcom, o RE1 Remake foi lançado com a câmera clássica do 1, 2 e 3. Agora, RE2 Remake usou a câmera por cima do ombro, igual ao 4, 5 e 6. Se seguir a lógica vamos ter então RE3 Remake em primeira pessoa igual ao 7.

 

Vale a pena comprar?

Se você é fã de carteirinha a resposta é sim. Vale cada centavo. O jogo não está caro, por volta de R$ 130,00 reais para PC via steam. Já para os consoles a versão mais simples está em torno de R$ 220,00 reais, o que torna as coisas um pouco mais salgadas.

Só quem comprou na pré-venda pode saborear a jogatina com as Samurai Edge da Jill, Chris e Wesker.