Fb. In. Tw. Be.
neutralidade

Atualmente a internet é o meio mais cobiçado por muitos de obter informações, compartilhar momentos pessoais em redes sociais e se comunicar com outras pessoas.

Um grupo de empresas apelidado de Fang – Facebook, Amazon, Netflix e Google junto com a FCC – Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos, teve a “brilhante ideia” de driblar as Leis Norte-Americanas para o lucro próprio. Graças as lacunas deixadas na seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações, de 1996, a neutralidade da rede pode deixar de existir.

Imagine na hora de contratar um provedor de banda larga, você tem a mensalidade que pagará pela velocidade do tráfico (Exemplo: 20Mb) e junto vem um outro pacote para você escolher o que quer usar (podendo pagar também por todos os pacotes): redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter), streaming (YouTube, Netflix e Spotify) ou um pacote gamer (para jogar online).

É isso o que as grandes empresas que dominam hoje o grande arco da tecnologia cibernética querem fazer: cobrar o pedágio.

A questão em destaque não é apenas ter que pagar além do plano de banda larga, e sim restringir o acesso a todo o público e classes sociais.

Em Washington, o congresso trabalha duro para preencher as brechas deixadas em suas leis para que não exista mais oportunidades de destruir a neutralidade da rede.

Mas o que é neutralidade da rede?

O termo começou a ser usado no começo dos anos 2000, pelo acadêmico Tim Wu (autor do livro “The Attention Mechants”). A ideia da palavra resumi que todos – ricos e pobres, empresas e startups – deveriam usar a internet como um campo neutro de competição.

Mas não é bem isso o que vem acontecendo.

A Fang cresceu os olhos na quantidade de pessoas que acessam a internet diariamente. De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 63% dos brasileiros tem acesso à internet.  Quantos não pagariam para ter acesso ao Youtube para enviar o vídeo de seu cachorro brincando com o gato e quantos não pagariam para ver esse tipo de vídeo? Lógico que é apenas um exemplo, já que a internet também tem seu lado educacional como vídeo-aulas, reviews de produtos e a divulgação de grandes talentos artísticos.

No Brasil essa ideia de neutralidade da rede não cola. O Brasil é um dos países que mais tem Leis para tudo (não ser cumpridas é outra história). O Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) regula o uso da internet no Brasil.

A Anatel já declarou que não entrará em detalhes sobre isso, pois não parece ter interesse em aplicar essas cobranças, ao contrário das nossas telefonias móveis, que logo arregalou seus olhos para a cobrança exagerada dos planos e torce para que aconteça por aqui.

Compartilhe sua opinião nos comentários. O que acha da neutralidade da rede? Vai vingar nos Estados Unidos? E no Brasil?