A tecnologia avança desenfreada e em breve teremos carros autônomos.
Antes de falar sobre o carro, vamos entender como funciona seu sistema.
Exemplo: Um avião de passageiros decola de um aeroporto. Após atingir uma determinada altitude o piloto e o copiloto não controlam mais o avião manualmente. Eles ligam o piloto automático e a aeronave segue seu curso programado. Eles só voltam ao controle na hora de pousar a aeronave (e muitas vezes até o piloto automático faz isso).
Agora, pegamos esse mesmo sistema e colocamos em um veículo. Isso é um carro autônomo.
Ele dirige sozinho seguindo um trajeto pré-programado.
No mercado, há modelos de veículos semiautônomo, como o caso do Volvo XC90. Mas o veículo ainda não é totalmente independente para levar o passageiro sozinho.
A empresa Tesla, de propriedade de Elon Musk, está trabalhando pesado para que isso aconteça de forma segura e eficiente.
Mas onde entra a AMD nessa história?
Para um veículo autônomo trabalhar sozinho, acompanhar o transito em tempo real e ser rápido ao responder os comandos sem ter travamento ou atrasos de resposta, precisa de um processador poderoso.
De acordo com a CNBC (Consumer News and Business Channel – canal de assinatura da NBCUniversal dedicado a notícias de negócios), uma equipe de 50 pessoas está testando um novo protótipo de chips da AMD. Ao mesmo tempo, Tesla eleva seu hardware do Autopilot para um sistema total de autonomia.
O Autopilot está no nível *SAE 2, onde o valor 2 ainda é de um carro semiautônomo. A expectativa com essa parceria entre Tesla e AMD é de elevar o sistema para o nível 5: autonomia total.
As duas empresas não vieram a público relatar essa parceria. Mas como se trata de Projetos em fase de desenvolvimento, Tesla e AMD não irão divulgar abertamente seus avanços.
*SAE é uma associação internacional que reúne cientistas, engenheiros e profissionais que avança o conhecimento automotriz de veículos e sistemas.
